domingo, 29 de julho de 2007

O paradoxo da espera do ônibus


Prestes a chegar a 150 mil views no YouTube, O paradoxo da espera do ônibus é um curta desanimado com os desenhos fabulosos do Gabriel Renner.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Peter Pan: Todos Podemos Voar

Peter Pan: Todos Podemos Voar é um musical infantil grandioso. Acabamos de chegar da estréia e fica até difícil saber por onde se começa a contar.

Pode ser pelo mau-gosto de a Tam, numa hora dessas, aparecer como patrocinador de um espetáculo com um subtítulo desses. Tá lá: letreiros espalhados pelo Credicard Hall, logotipo no material de apoio, coisas simples, mas que se somam à longa lista de erros que a empresa aérea cometeu depois do acidente, por sinal bem elencados pela última Exame.

Mas o fato é que o musical é todo bizarro. Tudo bem: Peter Pan é um sucesso desde sempre e Barrie fazia alterações para agradar o público. Mas eu saí do teatro com a impressão de que as mudanças mais atrapalharam do que ajudaram.

Há alterações no roteiro que prejudicam até mesmo a construção dos personagens. Wendy não tem muito de inocente -- por vezes, se comporta como uma velha encalhada. Sininho também não trai Peter Pan. O papel dos índios ficou deslocado, porque Tiger Lily vira Tigrinha, mas nem de longe se insinua como ameaça a Wendy. Peter não pede palmas para ressuscitar Sininho. E por aí vai.

Acontece que a peça de Barrie dura umas duas horas. E esse musical também. Só que os números musicais ocupam um tempão. Para piorar, na maioria das vezes, soam como canções medonhas tiradas da noveleta argentina Rebeldes. (Há uma exceção belíssima: O Bando dos Meninos Perdidos, de Marcelo D2, um número encantador que chega a compensar as bisonhices.)

Outras opções esquisitas atrapalham o andamento do troço. Cito uma: o Capitão Gancho é nitidamente calcado em Jack Sparrow -- e cria um padrão de comparação inalcançável.

Ao mesmo tempo, esse novo Peter Pan tem um apelo inegável: efeitos visuais inéditos no país, desde uma Sininho traçada a laser até as espetaculares cenas de vôo. Apesar dos pesares, não tem como uma criança não ficar boquiaberta com as alegorias de Peter Pan.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Fernanda Chiella via ComicSpace

Essa história é bacana: a quadrinhista brasileira Fernanda Chiella vai publicar HQs roteirizadas e desenhadas por ela nos Estados Unidos. E o contato com a editora foi feito pelo ComicSpace, um Orkut restrito ao pessoal da área.

Não bastasse todo o esquema mirabolante do contato, a HQ parece bem bacana.

A notícia foi dado pelo A Notícia, de Joinville, e foi reproduzida ontem por Zero Hora. Fiz uma materinha pro UHQ em cima desses dados.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Pornografia para crianças

Dizem que eu implico com o Lula.

Já disseram mais isso, é verdade: redações e Porto Alegre costumam ser ambientes mais petistas que agências de propaganda e São Paulo.

Mas fato é que eu não implico.

Eu só insisto um pouco quando acho que tenho razão. Inclusive, insistir tem dado certo: geralmente as pessoas acabam percebendo que eu, de fato, tinha razão. E que teriam poupado tempo e, às vezes, até dinheiro, se tivessem me ouvido.

É estatisticamente provável, portanto, que eu esteja certo a respeito do governo Lula. Quando reclamo, é porque acredito que eu estou certo e o Lula, errado.

Se eu implicasse, já teria escrito um post dizendo que o Lula tá a fim de democratizar o acesso das crianças brasileiras à pornografia digital. Isso sim seria implicância.

sábado, 21 de julho de 2007

Liniers homenageia Fontanarrosa


Pottermania anti-pirataria

Ontem foi impressionante: ao meio-dia, já tinha uns dez adolescentes vestidos como bruxos e assemelhados andando pelo Morumbi Shopping. Trancado numa sala de reuniões até quase a hora da abertura das caixas do novo Harry Potter, não andei muito por aí. Mas suponho que o movimento se repetia em outras livrarias do Brasil.

À noite, pouco antes das oito, havia uma pequena multidão na Saraiva do Morumbi. Gritavam, participavam, festejavam. A abertura das caixas foi festejada verdadeiramente, como uma festa da chegada de uma nova era.

Ninguém parecia se importar com o fato de que o livro já tinha vazado na internet. E que o final estava publicado em incontáveis blogs, mas também em jornais e revistas, ao longo desta semana toda.

Aquela gente queria curtir o ritual: ir às livrarias apropriadamente vestido, participar das festas, mostrar que é fã mesmo, ler o livro de cabo a rabo e curtir até o final.

Não sei se é o que eu faria. Talvez teria dado uma espiadinha nas matérias que falam sobre o final, como, não sendo fã, fiz.

Confesso que não me emocionei com o final, e foi então que caiu a ficha: ler sete volumes até o fim é mais bacana que alguém contar.

A grande lição tirada dessa história toda é que um dos grandes fatores que provocam a pirataria, ao menos a mais amadora, é a mesma que fez com que fãs de Harry Potter fugissem dos spoilers: a paixão pelo que se vai consumir.

A obra de J.K. Rowling é muito mais que um caso brilhante de venda de livros para jovens. É uma aula de como a indústria de cultura pode trabalhar daqui pra frente.

Nesse caso, é bom lembrar o capítulo sobre a importância das fanfics para os jovens fãs de Potter, escrito por Henry Jenkins no cada dia mais obrigatório Convergence Culture. Deixar com que amadores se envolvessem com sua paixão todos os dias foi fundamental para segurar o público ao longo dos anos de longas esperas por novos volumes.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Adiós, amigo Fontanarrosa

O Fontanarrosa morreu ontem de manhã. Notícia ruim, ruim pra valer, pra fechar essa semana tétrica. Escrevi um obituário pro Universo HQ.

Eu até pensei em aproveitar e contar pela milésima vez o quanto escrever obituários tem um lado bacana. É uma das coisas de que mais sinto falta no jornalismo, porque você tem a chance de homenagear quem você curte. Mas vou poupar vocês disso. É mórbido demais e tal.

Mudando de assunto: fiz três resenhas pro Universo HQ nesta semana também. São elas:

DC Apresenta 4 - Mulher-Gato (bem bacaninha)
Guerra Civil 1 (bem bacana)
Liga da Justiça 56 (mais do mesmo)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Cloverfield, o ARG

J.J Abrams, um dos criadores de Lost, é chegado num ARG. Antes de Transformers, o longa-metragem que estréia por aqui amanhã, passou nos cinemas norte-americanos um trailer de Cloverfield, provável nome do novo filme do cara, do qual não se sabe coisa alguma.

Vai dizer: a última coisa com que o trailer parece é com um trailer. Na real, é o começo de um ARG.

O troço continua, pelo visto, em outros sites, como o www.1-18-08.com, o www.ethanhaaswasright.com e o ethanhaaswaswrong.blogspot.com.

Há especulações até de que seja um novo ARG de Lost -- e o monstro seja o Lostzilla. Mas pode ser que seja um novo Godzilla. Ou o Cthulhu de Lovecraft. Talvez não seja nada disso. Cá entre nós, visualmente parece mais pra um remake do final de Heroes (heheh).

É algo para se acompanhar. Pode ser a estratégia de lançamento mais inusitada de um filme desde A Bruxa de Blair. E olha que a dos Simpsons vem se superando dia após dia.

Harry Potter veste Prada

O admirável velho mundo das editoras não contava com um fatorzinho pequeno, mas significativo, na hora de esconder os segredos do novo Harry Potter: a humanidade não é feita só por gente que concorda com as restrições impostas pelos contratos.

Além disso, os contratos de embargo são garantidos pelo dono das livrarias, não pelo mocinho contratado anteontem para ser guarda do depósito. Quem cuida das caixas lacradas pode até ser demitido, o que provavelmente não seja bom, mas ele tem muito menos a perder do que um Jeff Bezos da vida, que terá que pagar multas e ouvir encheção de saco da Scholastic pelo resto da vida. Com o sistema de seguro-desemprego de alguns países desenvolvidos, o sujeito pode até sair lucrando.

Num mundo em que piratear virou cool, espalhar um segredo milionário como Harry Potter incendeia a vocação de alpinista de reality show emprenhada na população. Esse carinha que fotografou o Potter virou o fodão da turma, com certeza.

E o ego de um único sujeito arrasou com uma estratégia milionária anti-pirataria.

Harry Potter não só vazou na internet, como também já está à disposição pra quem souber procurar, e talvez essa seja a maior lição que O Diabo Veste Prada nos deixou. O New York Times de hoje saiu com resenha e tudo, feita a partir de um exemplar comprado em Nova York. E a verdade é que, mais uma vez, o velho jornalão mostra que não é o que é por acaso: sumo-sacerdote da imprensa escrita, lida com o admirável mundo novo melhor do que muito site por aí.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Promethea

Seguinte, macacada: tá nas bancas a Pixel Magazine 4, aquela revista bacana que publica HQs Vertigo e Wildstorm a R$ 9,90 todo mês.

Sei lá se você estava comprando desde o primeiro número, que eu cheguei a recomendar por aqui. Azar se não tava -- perdeu umas histórias legais.

Mas agora a situação é outra.

A partir de agora, tem Promethea.

Promethea é um troço de babar. É um dos melhores trabalhos que o Alan Moore já fez. Talvez seja o melhor. De super-herói, se é que dá pra chamar assim, é o melhor. Sem dúvida. Até porque o J.H. Williams III, que já era um bom artista, faz o seu melhor trabalho.

E isso é bom de explicar: o J.H. William III era ótimo. Mas aí caiu Promethea no colo dele. E ele foi melhorando. E melhorando. E daqui a pouco você nem reconhece mais o artista do começo: ele virou um gênio.

A última edição é um pôster que pode ser lido em qualquer ordem. A imagem que abre o post é de um dos lados. Ver na íntegra é um troço de chorar.

Se eu fosse vocês, começaria a ler Promethea agora mesmo.

terça-feira, 17 de julho de 2007

E viva Marvel Max!

Olha que curioso.

Diz que a TV Cultura passou no domingo, ali pelas 21h, um teleteatro do Mário Bortolotto: Billy, A Garota. Tinha, lá pelas tantas, umas cenas de strip tease, suicídio, essas coisas.

Mas TV, mesmo estatal, teria que cumprir a tal da classificação indicativa, que é um troço pra lá de polêmico, ainda mais quando o alvo é um trabalho sério como o do Marião.

E deu que a Fundação Padre Anchieta acabou divulgando uma nota pedindo desculpas por exibir teatro na TV, o que é de uma bizarrice medonha.

Saia justa e tal, constrangimento provável entre as partes e tal.

E aí sai o foco deste post, que é a matéria que saiu na Folha Online. Leiam lá no final a citação de um tal Marc Guggenheim, que o texto não diz quem é, mas que o jornalista dá a entender que seria uma citação anti-censura.

Na verdade, Marc Guggenheim é o autor de Hipérion vs. Falcão Noturno, uma minissérie que começou neste mês na revista Marvel Max -- por sinal, em ótima fase, bastante recomendável.

Guggenheim usa a HQ para denunciar a violência brutal contra os não-muçulmanos em Darfur, no Sudão, que já teria matado aproximadamente 400 mil pessoas, e tem apoio não-declarado mas exaustivamente comprovado do governo.

Daí a citação:

"A humanidade demonstrou uma capacidade histórica para a brutalidade. Mas não sem razão. Os Janjaweed usam o medo como arma, como forma de controlar a população. Quanto mais primitivo o medo, mais eficiente o controle. E quanto mais impensáveis as atrocidades, mais primitivo o medo".

A especulação do repórter não ficou tenebrosa?

O título óbvio de sempre

É a hora, senhoras e senhores: podem usar seu clichê favorito advindo da obra de Garcia Márquez!

Tem um aeroporto no meio da cidade. No meio.

Os aviões passam aqui pela minha cabeça. Decolam no meio de prédios, vejo aqui da minha janela.

Uma hora, ia dar uma merda. Mais cedo ou mais tarde, algo grande ia acontecer. E deu no que deu.

Olhando friamente, o acidente nem foi tão grave: não caiu em cima de uma escola lotada de crianças, não destruiu um punhado de prédios pelo caminho, não explodiu nenhum shopping.

É óbvio que foi uma tragédia. Coisa que ainda nem sei o quanto me atinge diretamente, porque é evidente que conheço gente daqui de São Paulo, mas também de Porto Alegre. Conhecendo a cidade de que venho, há boas chances de ter algum conhecido mais próximo do que o deputado Júlio Redecker, com quem topei uma ou duas vezes.

Mas, mesmo antes de saber tudo, mesmo antes de qualquer lista, é bom lembrar que todo mundo que mora em São Paulo já pensou no risco que é ter Congonhas aqui pertinho. E todo mundo também acha um saco ir até Guarulhos.

Congonhas aqui ao lado é cômodo. A distância de Guarulhos se agrava com o trânsito. Até hoje, mesmo com o acidente do Fokker 1o0, onze anos atrás, estávamos pagando pra ver.

Haverá, naturalmente, mais um movimento para se reduzir ferozmente o uso do aeroporto recém-reformado. É um assunto reincidente. Num chute, eu diria que os vôos vão reduzir.

Mas há algo que me faz crer que tudo pode ficar como está. São Paulo nos seduz a pagar pra ver. Paga-se para ver qual será o efeito da poluição e do stress nos nossos corpos, o que as horas gastas no trânsito representam, o que significa viver numa cidade que ama o consumo.

Pagar pra ver é o que se faz em São Paulo o tempo todo. Não duvido que a gente pague pra ver o que acontece se Congonhas continuar operando.

sábado, 14 de julho de 2007

Pela extinção da CPMF

"Mais uma vez, a solidariedade e a generosidade do povo brasileiro assimilaram a CPMF, um novo custo direto. A CPMF era apenas provisória. Mas, o tempo passou e lá se vão 11 anos desde a sua criação. No ano seguinte ao do surgimento da contribuição, a carga tributária brasileira foi quase de 27% do PIB. Já em 2006, havia crescido e atingido 33,7% do PIB. Ou seja, uma década depois do surgimento da CPMF estamos pagando cerca de mais sete pontos percentuais de impostos sobre o PIB. E não se recebe esse montante, nem de longe, em serviços do Governo."
A Fiesp armou um abaixo-assinado a favor da extinção da CPMF que já conta com 116 mil assinaturas. O trecho acima faz parte do manifesto que o acompanha. Para participar, assine aqui.

Não chega a ser uma Queda da Bastilha, mas vá lá, é algo bem decente a ser feito.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Um habib's por seus pensamentos

O Pilla tem um novo blog. Mas ele nunca conta pras pessoas. Então cabe aos outros descobrir e espalhar.

domingo, 8 de julho de 2007

Abrazos

O Liniers está passando uma temporada no Canadá. Deve estar com saudade das pessoas. De qualquer forma, continua em sua melhor fase -- o que, no caso dele, é desde sempre.

sábado, 7 de julho de 2007

Scott Morse no Brasil

Scott Morse, esse artista brilhante, era inédito no Brasil até a semana passada, quando A Pistola Volcanic saiu na Festcomix. Inédito em quadrinhos, no caso, porque no Cartoon Network ele já tinha aparecido em A Vaca e o Frango. Suspeitei também que tivesse saído algum material dele nos especiais de Hellboy, mas necas. Na real, o cara é pé frio com o Brasil -- mesmo quando se mete em séries mais mainstream, como o genial Plastic Man e até mesmo Mulher-Gato, não sai!

Aí eu fucei no site dele e achei esse desenho do Superman. Simbólico, porque o Superman é um troço simples, arquetípico, então tem espaço pra bons criadores brilharem. O que o Scott Morse fez é de babar. Acho que dá pra entender o quão foda é A Pistola Volcanic se você fechar os olhos, imaginar Superman e, quando abrir, deparar com a imagem aí de cima.
Escrevi uma resenha, mas não é algo que se fale em resenha, porque seria ignorância do lado econômico da vida. Mas aqui, entre amigos, rola na boa: a melhor coisa que aconteceu pra Devir foi perder a Vertigo. De lá pra cá, eles só publicaram coisa boa.

Dead Earth

"Next year I am going to launch a festival called DEAD EARTH. Andyet, weirdly, it will have a smaller carbon footprint than Live Earth.Because the only way I could achieve a larger carbon footprint than Live Earth would be to drop an asteroid on Australia. And that's justa little outside the range of my capabilities right now.Still, it's good to have ambitions."

Warren Ellis, autor de Planetary, entre outros quadrinhos, em seu adorável boletim por e-mail.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Resenhas em semaninha do mal

Nesta semana conturbada, vão aí as seis resenhas pro Universo HQ feitas, por sinal, no fim de semana passado:

A Saga do Monstro do Pântano - A história espetacular do Monstro do Pântano de Alan Moore. Basicamente, é o recomeço dos quadrinhos norte-americanos.

Grandes Astros - Superman 6 - Smallville para Grant Morrison.

Samurai Executor 1 - Mangá novo por aqui dos autores de Lobo Solitário (mas, no Japão, saiu antes de Lobo). Por enquanto, tão sensacional quanto o antecessor.

Sete Soldados da Vitória 3 - Série cada vez mais incrível do Morrison. Inteligência coletiva em quadrinhos. Invisibles para Dummies. Sei lá.

Snoopy - Feliz Dia dos Namorados - O segundo da L&PM, com tradução da Cássia. Tem aqui. E o terceiro volume já tá aqui.

Superman & Batman 24 - Escrevi enumerando. Tem coisas bacaninhas perdidas no meio dessa revista, viu?

segunda-feira, 2 de julho de 2007

reCaptcha

1. Para comprovar que você é humano, sites usam letrinhas distorcidas que você consegue ler, mas computadores não. Aí você precisa digitar o que lê.

2. Computadores não conseguem ler partes de livros escaneados em projetos de digitalização.

As duas idéias foram, enfim, reunidas. É o projeto reCaptcha, que fornece o sistema de senhas gratuitamente para sites e, ao mesmo tempo, torna a tarefa de digitar palavras sem sentido menos dolorosa e mais enobrecedora.

Você pode testar -- e ajudar a digitalizar livros -- vá aqui.

Tão óbvio. Tão bonito.

E deixa a gente tão mais perto dos livros digitais.

Heptacampeão

Pelo sétimo ano consecutivo, o Universo HQ, site para o qual eu colaboro, ganha o HQ Mix de melhor site sobre quadrinhos. O Sidney Gusman, editor do UHQ, é -- também pela sétima vez -- o jornalista especializado em quadrinhos do ano. Todos os demais resultados estão aqui.

Também é nítido que, na internet e nos bastidores, algumas coisas começam a ser debatidas a respeito do prêmio. Por exemplo: o volume de quadrinhos lançado no último ano, maior do que qualquer outro ano da história do país, faz com que seja financeiramente impossível que os quase 1200 votantes acompanhem boa parte do que está saindo. O resultado é que alguns lugares-comum foram premiados.

Pelo visto, há uma tendência de mudança pela frente.