quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

No cinema (12)

Na minha cabeça, esta série de posts chamados No cinema serve para dar uns pitacos e ajudar amigos que querem ir ao cinema. Tanto que falo do que mais gosto, do que acho interessante de alguma forma. São recomendações, e são bem pessoais, então o que não recomendo não entra. Birdman, por exemplo: não entra. Aliás, já que estamos na época, já aviso: muita coisa do Oscar não entra, mesmo que eu tenha visto todos os indicados a melhor filme.

Vamos ao que entra:



* O jogo da imitação - É um filme interessantíssimo. Não só pela história do matemático gay reprimido que inventou o computador e ajudou os Aliados a vencerem a II Guerra, mas também porque é um filme que consegue ser bom mesmo que com uma direção pífia. Todo o resto é tão bom que a gente mal percebe que o as engrenagens não estão bem calibradas.

* A teoria de tudo - Não sei se é uma onda passageira, mas simpatizo com essas comédias românticas protagonizadas por grandes cientistas e com atuações monumentais. Aqui, no caso, com a direção de James Marsh, que é mais conhecido por documentários memoráveis como Man on wire e Project Nim.

* Timbuktu - Tem duas categorias geralmente que valem a pena no Oscar: filme estrangeiro e documentário. Timbuktu concorre na primeira. É sobre a repressão islâmica nos subúrbios de Timbuktu. Forte, dolorido.

* Amor, plástico e barulho - Quando digo que o cinema pernambucano é um dos melhores do mndo, é por causa de filmes como este, que acompanha os bastidores de uma banda de música brega meio fracassada. Aqui, como em Timbuktu, há um lado documental interessantíssimo, mesmo sendo ficção.



* Belle et Sebastién - Um filminho francês fofo de garoto e cachorro – baseado na série que deu origem ao nome da banda escocesa. Admito que é um golpe baixo unir crianças e cachorros, ainda mais nos Alpes e combatendo nazistas. Mas funciona bem.

* Selma - As pessoas implicaram com os fatos históricos deturpados de Selma. Mas, como filme, é outra cinebiografia interessante. Não chega a ser um 12 anos de escravidão, mas mostra o racismo sem nenhuma dó.

Os demais filmes comentados do Oscar e todos os No Cinema anteriores estão aqui.