domingo, 25 de março de 2007
Peter Pan
"Peter Llewelyn Davies pensa -- como eu penso agora -- na maldita estátua de Peter Pan no maldito Kensington Gardens na maldita cidade de Londres. Um menino de bronze com uma flauta nos lábios crescendo entre as árvores. Um menino de bronze que -- como todas as estátuas -- jamais envelhecerá. Ele nunca gostou dessa estátua. Nem o próprio Barrie gostava dela ('Em nada exprime esse diabrete que há dentro de Peter', disse o criador ao escultor)."
"Os livros são como motores mágicos que não deixam de empurrar seus heróis e vilões para novos mares e palácios, e por isso não é bom interromper sua leitura, pensa Barrie: você perde muita coisa quando fecha um livro."
São trechos do promissor Jardins de Kensington, do argentino Rodrigo Fresán, que acabo de começar em edição brasileira da Conrad. Foi aquilo: a capa chamou atenção, folheei um pouco na livraria e resolvi apostar.
De certa forma, não paro de pensar no Lost Girls, de Alan Moore e Melinda Gebbie.
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