Quinta agora completam-se os 50 anos em que a pequena Sputnik foi para o espaço e deu o chute inicial na Era Espacial, e a imprensa lá fora já larga seus primeiros textos. Tanto o New York Times (em português no G1) quanto a Economist saíram com matérias que reforçam a tese de que a corrida espacial foi o mais caro "o meu é maior que o seu" da história. Numa metáfora digna do pior freudianismo de botequim, astronautas e cosmonautas tiveram seus pintos medidos publicamente, mas no fim das contas quem comeu e gozou foram os governos. Cada publicação dá suas cores e sua leitura particular, claro, mas é curioso ver que é justamente no falo (eu disse "falo") político que elas convergem.
É fato (agora eu disse "fato") que hoje não temos carros voadores nem casa de veraneio na Lua, mas ao menos rola um Google Earth. O mesmo Google que vai tentar tomar a lua para si e, possivelmente, transformá-la em um loteamento patrocinado daqui uns anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário