quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Lucrecia Martel

Vivemos na ditadura do entretenimento?, pergunta o El País.

“Sim. E as séries de televisão aprofundaram nisso. Estou sempre falando das séries com espanto porque as pessoas não se dão conta de que são um retrocesso. A televisão melhorou, claro. Basta comparar Dallas com Breaking Bad. Mas em termos narrativos de imagem e som, o que se tinha conseguido já com documentários e certos filmes era mais rico do que o que estão fazendo nas séries, que são mais uma vez o argumento puro, uma estrutura mecânica e do século XIX, por mais que seja bem feita. As séries nos devolveram o romance do século XIX. É fruto do momento conservador que estamos vivendo. Se arrisca menos”, responde a diretora Lucrecia Martel.

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