quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Picasso de volta

Confesso que, ao saber da recuperação das obras roubadas do Masp ontem à noitinha, fiquei mais perturbado do que feliz.

Primeiro bateu a baixa auto-estima nacionalista: afinal, armar um roubo grandioso desses e ainda ser pego no final é muito amadorismo. Coisa de ladrãozinho mequetrefe mesmo, só aqui no Brasil pra um lance desses acontecer.

Aí me dei conta de que a coisa era pior: eles eram, sim, só uns ladrões bem meia-boca. O roubo não teve nada de cinematográfico. Não chegou nem perto de 11 homens e um segredo ou Missão impossível. A única sacada dos caras foi aquilo que todo mundo imaginava: a segurança do Masp não era lá grandes coisas.

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