domingo, 6 de janeiro de 2008

Yamaga

Quem me levou lá pela primeira vez foram o Emiliano e a Amarílis. A gente queria só um típico restaurante japonês da Liberdade, e então qualquer um servia. Mas ela queria repetir o peixe prego que provara uns dias antes lá mesmo, num lugar de endereço incerto que ninguém sabia o nome de cor.

A solução foi uma só: abríamos as portinhas e espiávamos o ambiente, um a um, dos inúmeros restaurantes do lado direito da Rua Tomás Gonzaga, sentido de quem desce. Uma hora, parecia ser: umas poucas mesinhas, um balcão de bar com um clube do whisky atrás, um tom de marrom escuro predominando no ambiente. Era.

Logo de cara, me encantei pelo missoshiro. Não era só missô, caldo de peixe, tofu e cebolinha. Tinha algo que, me disseram mais tarde, era floco de arroz (li em algum lugar ontem à noite que é massa de tempurá, whatever). Simplesmente é o melhor missoshiro que já provei, e o motivo maior de eu ter repetido a busca pelo restaurante desconhecido mais uma boa leva de vezes.

Ontem fizemos de novo.

Estamos dando abrigo e servindo de guias de turismo para uma adorável adolescente de 14 anos que gosta muito da cultura japonesa -- até amanhã, quando for embora, ela terá lido toda a minha coleção de Love Hina. Levamo-a até lá ontem, e estava melhor do que nunca. Decorei o nome: Yamaga. Fica na Tomás Gonzaga, 66.

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