Fato é que eu não tenho visto nada de novo, sabe? Nada que me faça ter vontade de sentar nesta cadeira, logar neste blog e gastar alguns minutos para contar pra vocês.
Uns dizem que é uma fase. Outros, que não tenho olhado pro lugar certo. Mas eu acho que é velhice mesmo: já vi coisas demais pra me impressionar a cada esquina.
Isso não quer dizer que eu não tenha visto coisas legais. Vi, li, ouvi, bebi.
Vi, por exemplo, Santiago, puta documentário do João Moreira Salles. Um troço incrível, que em cinema eu não tinha visto -- e que até seria surpreendentemente novo se eu não tivesse lido Se Um Viajante Numa Noite de Inverno, do Italo Calvino.
Vi exposições: Da Bauhauss a (Agora!), no Masp, é ótima. O FILE eu já não curti muito este ano, justo porque é mais do mesmo (e porque a mostra de 10 anos do Itaulab estava pertinho e pelo menos no mesmo nível).
E, por enquanto, só vi o Vik Muniz da Fortes Vilaça (já acabou, mas continua na USP), até porque eu sou do tempo em que as pessoas não torciam o nariz pro trabalho dele -- e eu continua achando arrebatador, tanto que não é exatamente novo porque é ele, mas é das coisas que mais tem cheiro de novo.
E, por enquanto, só vi o Vik Muniz da Fortes Vilaça (já acabou, mas continua na USP), até porque eu sou do tempo em que as pessoas não torciam o nariz pro trabalho dele -- e eu continua achando arrebatador, tanto que não é exatamente novo porque é ele, mas é das coisas que mais tem cheiro de novo.
E é com um trabalho dele, Pictures of pigment: Townscape Madrid, after Gerhardt Richter, que eu encerro por hoje.
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