Não curti a exposição de Star Wars que está no Porão das Artes. Traz maquetes, modelos, fantasias e -- o mais bacana -- desenhos de produção. Mas, em virtude do auê todo que fizeram na divulgação, a mostra decepciona.
Não fui só eu. Na saída, ouvi dois "Mas era só isso?" saindo de grupos diferentes.
Claro que os fãs mais fetichistas babam ao ver os droids R2-D2 e C-3PO de pertinho. Mas uma exposição, por mais mega que seja, tem que ser mais do que um exercício de fetiche.
(Mea culpa: armei um set no Flickr com meus fetiches e com flagras do fetiche alheio.)
É o caso da vizinha Revolução Genômica, também em cartaz no Ibirapuera. Lá, não dá pra tirar fotos. Nem precisa: você aprende coisas e leva novos conhecimentos na lembrança.
Muito, mas MUITO bem montada mesmo, a mostra começa falando de biodiversidade. Tem animais de verdade, vivos, como cobras e sagüis, para dar esse choque de que tem genética em todo o canto.
Captada a idéia, começa a parte mais científica, mais hardcore, mas muito bem explicada. Sempre didática, mas nunca bobinha, é uma baita duma exposição.
É menos badalada que Star Wars, mas muito melhor.
E sai pela metade do preço.
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