Os freeganistas vão, ironicamente, provocar uma gastança de papel incomensurável nas próximas semanas. É que amanhã eles serão destaque no Observer. E o jornal inglês é um pauteiro danado de bom para a imprensa mundial. Se ele fala, pode ter certeza de que até a imprensa brasileira vai tratar do assunto uma hora dessas.
Cá entre nós, é bom ficar de olho nos freegans (há uma definição bem precisa aqui). A idéia tende a colar porque não soa tão estranha para os nossos dias. Se, de um lado, tem gente que não muda seus hábitos de jeito maneira, do outro tem até celebridades como o Al Gore e o Bono Vox dizendo que o caminho é por aí.
Os freegans radicalizam (com uma pitada ideológica) uma idéia que está no meio de nós, que aparece na TV, que o taxista comenta com a gente. E que, em sua exacerbação, acaba virando bandeira.
Mas é inegável que algumas de suas ações são mais que bem-vindas: transformar terrenos baldios em hortas, caminhar e recuperar coisas desperdiçadas são coisas simples que todos nós podíamos implantar no nosso cotidiano.
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