Fazer jornalismo em Nova York deve ser foda. É só ver o New York Times de hoje.
O Woody Allen ("Can one’s work be influenced by Groucho Marx and Ingmar Bergman?") escreveu sobre o Bergman: "I have joked about art being the intellectual’s Catholicism, that is, a wishful belief in an afterlife. Better than to live on in the hearts and minds of the public is to live on in one’s apartment, is how I put it. And certainly Bergman’s movies will live on and will be viewed at museums and on TV and sold on DVDs, but knowing him, this was meager compensation, and I am sure he would have been only too glad to barter each one of his films for an additional year of life."
E, como se já não bastasse, meio que só pela petulância, o Scorsese escreve sobre o Antonioni.
Outro dia, eu comentei com alguém que moraria em Londres, ainda que não houvesse nenhuma outra vantagem, só por causa da estética intrínseca da estratégia varejista do Tesco e do mapa do metrô. Mas ainda é capaz de eu me mudar pra Nova York só pelo New York Times, sem dar muita bola pro Whole Foods e pro Vino Vino.
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