Já faz quase um mês que li Louca por Homem, novo livro da Claudia Tajes. E foi uma leitura, confesso, bem de sopetão.
Eu tinha encomendado na pré-venda, mas o livro só ia chegar uns dias depois, quando eu já teria deixado São Paulo. Na véspera da partida, fui à livraria comprar livros para um amigo que mora em Londres e queria ler em português. Lá estava o varal de cuecas contra o céu de brigadeiro que ilustra a capa. Comprei e levei. Li no avião, antes ainda de desembarcar em Paris.
Comprei porque a Claudinha também é conhecida do presenteado. Mas seus livros são de uma leitura gostosa e divertida, porém levemente maldosa, bem como bons presentes têm que ser.
(E aqui eu abro parênteses pra colaborar com o jovem Theo: o Natal taí, galera, tem amigo secreto, prima do interior, tem editor de jornal que precisa fechar a página de dicas de presente lendo...)
(De nada.)
Graça, a protagonista, é feia, coitada. Nada a ver com aquela feiúra Dove; ela é feia pra valer. Mas gosta de homens que, por sua condição estética, não são grande coisa mesmo.
Olhando assim, até parece pueril, e não sei se quem não conhece a Claudia pode imaginar o quanto isso pode virar uma trama doentia nas mãos dela. Por isso que sempre acho bom lembrar de outro livro dela, que é um pouco mais explícito ao desvendar a mente de sua autora: Vida Dura é sobre um durango que se torna doador de sêmen para inseminações artificiais.
Um comentário:
Oi Eduardo,
Queria convidar você para ser jurado da segunda Copa de Literatura Brasileira, que vai acontecer em 2008. Seu nome foi indicado pelo Luiz Antonio de Assis Brasil, vencedor da primeira edição da Copa. Quando você puder, me mande um email (lucas.murtinho@gmail.com) ou passe no site da Copa para ver o que você acha da idéia (www.copadeliteratura.com).
Abraços,
Lucas
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