sábado, 2 de agosto de 2008

Em águas profundas


A semana que vem vai ser de Em águas profundas, o puta livro bacana de meditação do David Lynch.

É que Lynch já está pelo Brasil. Na quinta, faz palestra, dá autógrafos e faz alguma função em São Paulo.

Comprei o meu semana passada, no lançamento do livro da Jeanne. Não fui só eu. Suspeito até que tenha sido o segundo livro mais vendido da noite.

É curto, é gostoso de ler, é inspirador - dá vontade até de tentar meditar. Pra mim, funciona como um manual de auto-ajuda intelectualóide que dá uma vontade imensa de fazer esforço para criar. Mas funciona.

Outro dia mesmo eu postei um vídeo do Lynch falando sobre o livro.

Outro trecho que bateu: "A raiva, a depressão e o sofrimento são muito bonitos nos enredos, mas venenosos para o cineasta e o artista. São como torniquetes de criatividade". Pra mim, faz todo o sentido: nunca consegui criar nada quando estou mal. Não cola nem aquele papo de trabalhar pra esquecer.

Pros outros, sei lá se funciona. De repente, não.

Mas pra mim é curioso demais que alguém não tenha interesse em saber como a mente do Lynch funciona.

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