É a segunda vez que vou ao Masp neste verão e, de novo, estava um calor do cão lá dentro, principalmente no segundo andar -- onde está o acervo com aqueles Picassos, Van Goghs, Renoirs, renascentistas e, agora, as gravuras do Goya. Não consigo imaginar o resultado que a alta temperatura, constante porque o sol bate no teto do prédio todo dia e o ar condicionado não dá conta, provoque nas obras.
Mas, mesmo assim, não dá pra não ver o Goya. São quatro séries e 218 peças no total: Os Caprichos, Desastres da Guerra, Tauromaquia e Provérbios ou Disparates. Disparates me parece a melhor, seguida de Desastres da Guerra.
Nem sei como a Caixanova emprestou sua coleção. Será que não verificaram o prédio antes? O Masp precisa urgentemente de uma reforma, até porque é a sala do acervo a que mais sofre com o calor. É uma pena.
De resto, há uma boa mostra de Alex Flemming dando sopa no primeiro andar. E as novas aquisições do museu, todas doações, estão lá em baixo, junto com uma nova rodada da coleção Pirelli.
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